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quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Imóveis "verdes"?

Algumas coisas me deixam meio revoltadas. Não sou contra marketing, publicidade e/ou propaganda, até costumo me divertir bastante com anúncios e propagandas de televisão (em quantidade bem, bem menor). SEI que sou uma das influenciadas pela mídia. Também considero que as pessoas que trabalham com isso tem o objetivo de vender seus produtos e serviços, e para isso, precisam atingir o consumidor da melhor forma possível. É por isso que anúncios de imóveis como este que vou tentar descrever são, na verdade, puro reflexo do desejo de um determinado tipo de consumidor, aquele que busca "limpar" sua consciência (afinal, "nós" estamos emitindo muito dióxido de carbono na atmosfera, não é? E também "estamos" desmatando horrores. Enquanto alimentar-se de outros animais e sustentar a "produção" deles nunca foi um problema para a maioria) através do consumo de opções que transmitam essa sensação, pois oferecem muitas soluções "ecologicamente sustentáveis" e contato com a "natureza" (já percebi que vou cansar de usar aspas!).


A primeira propaganda é do Residencial Achilles Ceccato. Em destaque, traz a imagem de uma joaninha com a seguinte frase ao lado: “Você vai adorar ter uma vizinha extravagante. Conviva com a natureza”. A figura desse inseto transmite aos leitores o cuidado que devemos ter com todos os seres não-humanos, e não os considerar apenas como nojentos e perigosos. Ela transfere, ainda, com a sua delicadeza e tranqüilidade, a felicidade que os moradores irão encontrar no condomínio.
Com relação à vizinhança, todos sabemos que é comum não apreciar os vizinhos. A joaninha, porém, apesar de “extravagante” como muitos, não é um problema. Ela representa a natureza, e é bom tê-la como vizinha. O afastamento que temos de um ambiente natural faz com que não percebamos que, na verdade, ela está em todo lugar - ou pelo menos deveria.
Na segunda propaganda, do Residencial Jardins de Bordeaux, uma lista de “itens de sustentabilidade exclusivos” merece atenção. Os itens nada têm de exclusivos – como o bicicletário, a coleta seletiva de lixo e sensores de luz - mas certamente são importantes, e deveriam ser requisitos básicos para toda construção de um condomínio desse porte.   
Cada pessoa, individualmente, não teria como suportar os gastos de um aquecedor solar de água, por exemplo. Todavia, morando nesse condomínio, a tecnologia de energia renovável estará disponível, e a economia obtida servirá de exemplo para os conhecidos dos moradores que, satisfeitos, irão divulgar a idéia. O apelo da propaganda vai além do que simplesmente dizer o que se deve fazer para se ter uma vida mais “sustentável”.


Os diversos serviços oferecidos pelo condomínio têm como objetivo tornar a consciência dos moradores mais "limpa”– em todos os sentidos –, e eles não precisarão se preocupar tanto com as conseqüências de suas ações. Talvez uma reflexão um pouco mais profunda se inicie, talvez não.
O crescimento do ecomarketing e o modismo que envolve a valorização da natureza e o “abraçar a causa” vêm influenciando a sociedade e, conseqüentemente, o mercado. Em Florianópolis, a presença de um jardim em uma casa ou prédio pode valorizar cerca de 14% o valor do imóvel. Empresas brasileiras que investem em reservas ecológicas recebem benefícios fiscais. Será que essa grande alusão ao natural e ecológico presente nas publicidades não estará causando uma real mudança de valores?

Beijos, até a próxima!

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Olinda que me fez pensar..

Desde quando eu era mais nova, acostumei-me a ouvir que todo nordestino é 'vagabundo', 'preguiçoso' e que realmente são avessos ao trabalho. Nunca ouvi nenhum comentário específico a respeito de PE, mas posso afirmar que levei certos estereótiopos na ida - que felizmente não fizeram parte da volta. Pude observar que a galera por lá, pelo menos nas áreas urbanas, trabalha duro desde cedo, faz bico aqui e ali, quebra um galho no bar de fulano, no show de ciclano e, ainda, tem o seu próprio negócio de final de semana.(Oxe!) Viver bem é o que eles também querem, e sabem muito bem que isso não vem de graça!

Durante a viagem, no qual passei manhã e noite basicamente no centro histórico de Olinda, na cidade alta, enquanto a tarde era em alguma praia próxima, pude conversar com todo o tipo de pessoas, de diferentes idades e classes sociais. Independente de tudo, achei impressionante a cultura, vocabulário (o português quase perfeito). A cidade respirava arte e se alimentava de música! E para beber....bom, era a velha cachacinha e umas cervejas como em qualquer lugar do Brasil.

Sobe ladeira, desce ladeira. Enquanto isso o sol arde desde às cinco da manhã. Mas ele se cansa rápido, e se despede por volta das cinco, nos deixando na vontade de aproveitar cada instante de um fim de tarde e começo da noite de temperatura muito agradável, e para completar, um céu surreal.

Nesse astral todo, saíamos para bater perna quando dava vontade. Sem muita informação prévia sobre os melhores lugares, e também a melhor e mais fácil maneira de chegar, perguntávamos ao moradores, lógico. Era tanta informação, que no fim não entendíamos quase nada, ou sequer lembrávamos. A diferença daqui, sul e sudeste do país, é que lá eles depositam uma confiança enorme nas pessoas, já saem fazendo convites para ficar em sua casa. Outra diferença com relação à linguagem. Eles não são originais apenas em seu lado artístico, mas também ao denominar as coisas. (Meu irmão!)essa gente sabe o nome comum das coisas, mas costuma inventar um outro, que até faz mais sentido! (pronto!) a gente entende perfeitamente o que eles querem dizer, mas não deixa de ser um pouco cômico para a nossa cultura certinha e homogênea. Eles sabem como usar as palavras, fato!

Além de conhecer praias belíssimas (lindas da porra!) , é claro, as experiências marcantes incluíram provar frutos que eu desconhecia, presenciar um ensaio vibrante de maracatu, sentir a animação de uma dança de frevo, admirar a arte presente no violão de um amigo pela manhã, nos ensaios de uma banda no andar de baixo, na figura quase folclórica de Alceu Valença, nos vendedores ambulantes de pinturas, nas lojas, na história dos vendedores das lojas, nas casas, igrejas e paisagens de Olinda. Disseram-nos que lá acontece, também, o melhor carnaval do mundo. Vale a pena conferir e tirar suas próprias conclusões.

Para quem for conhecer, tem várias pousadas e albergues com ótima infra-estrutura e boa localização! Os preços variam entre R$30 a 60,00 reais por dia. Vale a pena usar táxis, pois eles são baratos, e também é possível chegar em praticamente todos os lugares de ônibus!

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Tirinhas do Galvão!

Os desenhos são ótimos, mas os temas escolhidos, são melhores ainda! e a maneira cômica, sanguinária e irônica que o Galvão usa me cativam! não vou dizer que li todas as tirinhas, mas estou quase lá! Vale a pena dar uma conferida no site www.vidabesta.com

Aqui vai umas das minhas preferidas ;]
A última, é a melhor que vi até hoje!

boa diversão!



quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Música num instante...


Hoje ouvimos música de altíssima qualidade sem pagar quase nada por isso. Ah, sim, você faz download pela internet de musicas sem pagar nada? Não paga nada naquele momento, mas paga a conexão – se usa alguma rede pública, não se esqueça de que você paga impostos (qualquer outra forma ilícita de não pagar não será contemplada, portanto, se você rouba do seu vizinho, desculpe) –, comprou um computador ou “aluga” um e, principalmente, perde um tempo procurando até conseguir o inicio do recebimento (time is money!).
De posse dessa música extraordinária, imortal, que você quase não pagou nada, é hora de achar um lugar mágico para ouvi-la. Ao contrario de “antes” agora só os seus ouvidos não bastam. Lá vamos nós gastar dinheiro para adquirir um tocador de musica MP3 (a letra “m” não tem nada a ver com music!), que não é lá tão barato. 
Agora sim, é possível escutar uma voz, ou várias, que um certo dia gravaram, junto com o som de instrumentos, e agora essas pessoas não existem mais, assim como esse momento que passou, e nós estamos ouvindo a música enquanto subimos um morro alto e nos deparamos com uma vista impressionante. E não falamos. Tudo que ouvimos vem dos fones em nossos ouvidos, pois não temos palavras para descrever o que estamos sentindo. Mas estamos juntos, compartilhando esse momento que é único, pois não volta. E a música imortal que soa em nossos ouvidos nos faz pensar que estamos sendo influenciados por ela, que na verdade o momento não é tão sensacional assim, muito menos único. Aí lembramos que isso é o que menos importa, e o que você está ouvindo também pertenceu a um outro momento único. Então, de certa forma, você (re)vive um momento único, junto com o momento único atual.

domingo, 17 de outubro de 2010

Mafalda

  

Acho a Mafalda demais! =D

Nietzsche e o eterno retorno


"E se um dia ou uma noite um demônio se esgueirasse em tua mais solitária solidão e te dissesse: "Esta vida, assim como tu vives agora e como a viveste, terás de vivê-la ainda uma vez e ainda inúmeras vezes: e não haverá nela nada de novo, cada dor e cada prazer e cada pensamento e suspiro e tudo o que há de indivisivelmente pequeno e de grande em tua vida há de te retornar, e tudo na mesma ordem e sequência - e do mesmo modo esta aranha e este luar entre as árvores, e do mesmo modo este instante e eu próprio. A eterna ampulheta da existência será sempre virada outra vez - e tu com ela, poeirinha da poeira!". Não te lançarias ao chão e rangerias os dentes e amaldiçoarias o demônio que te falasses assim? Ou viveste alguma vez um instante descomunal, em que lhe responderias: "Tu és um deus e nunca ouvi nada mais divino!" Se esse pensamento adquirisse poder sobre ti, assim como tu és, ele te transformaria e talvez te triturasse: a pergunta diante de tudo e de cada coisa: "Quero isto ainda uma vez e inúmeras vezes?" pesaria como o mais pesado dos pesos sobre o teu agir! Ou, então, como terias de ficar de bem contigo e mesmo com a vida, para não desejar nada mais do que essa última, eterna confirmação e chancela?"

NIETZSCHE, Aforismo 341, Gaia Ciência (1882)




quinta-feira, 14 de outubro de 2010

É tudo uma questão de contexto e ponto de vista!

Quem nunca observou uma cena e teve absoluta certeza do que se tratava?
E quem nunca errou de maneira absurda ao fazer uma interpretação de um "fato" observado?

Eu já. E não foram poucas vezes. Já achei que uma amiga estava sendo traída; que minha irmã estava escondendo um grande segredo; que estavam falando mal de mim; que eu não era bem vinda; que um assalto estava acontecendo; que alguém precisava urgentemente ser ajudado; e já errei em todas essas vezes.

O problema é que geralmente não estamos a par do contexto dessa situação que estamos observando, chegamos no meio, ou no fim, e a chance de acertarmos é pequena. Aquela pessoa que está forçando a porta do carro pode ter perdido a chave. O namorado da sua amiga pode estar sendo extremamente carinhoso com a....irmã dele! Ou até mesmo a mãe! Cuidado pra não sair fofocando! Contexto é tudo! E o ponto de vista??? Significa que depende de quem vê!!! Eu vejo uma pessoa jogando lixo no chão e ficou louca, mas isso não quer que todas as pessoas até mesmo irão perceber o ato de jogar lixo no chão. A minha visão de mundo, junto com a minha criação e formação, me leva a observar e a interpretar de uma maneira diferente que qualquer pessoa que nao tenha exatamente a mesma criação e formação que eu, ou seja, simplesmnte todas as pessoas do mundo!
Não é lindo perceber que somos únicos no mundo?

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Filme: As Horas - "o que significa arrepender-se quando não se tem escolha?"

Olá! Escrevo abaixo algumas das minhas percepções sobre este incrível filme protagonizado por Nicole Kidman, Julianne Moore e Meryl Streep, um longa americano de 2002, dirigido por Stephen Daldry, baseado no livro "As horas", de Michael Cunningham. 
Laura Brown é uma dona de casa grávida e já mãe de um menino que mora em Los Angeles, no período pós-primeira guerra mundial, em 1951. No decorrer do filme, ela planeja uma festa de aniversário para o marido e não consegue parar de ler o livro Mrs. Dalloway.
Uma das cenas mais interessantes do filme é a conversa que Laura tem com uma amiga sua, provavelmente também sua vizinha de bairro, Kitty. Laura é criticada por não conseguir fazer um bolo de maneira satisfatória, coisa que “qualquer mulher consegue fazer”, segundo Kitty.
Logo elas começam a conversar sobre seus maridos, pois o motivo do bolo é o aniversário de Dan, marido de Laura. Ela parece necessitar dizer para si mesma que ele é um bom marido e que ela deveria ter a felicidade plena. O fato de os maridos terem voltado da guerra – e que, portanto, sofreram com as dificuldades que passaram – faz com eles as mereçam, e tudo aquilo que os rodeia.
Será que para Laura, então, se seu marido nunca houvesse estado na guerra, ele não merecia a vida que tinha? Ou será que o que ele não merece é ter a vida de Laura por inteira?
Querer não é mais importante para ela, que simplesmente aceita que estar casada é assim. Tem uma função, que é cuidar de alguém que merece tudo que tem, e fazê-lo feliz.
A personagem está lendo o livro de Virginia Wolf, “Mrs. Dalloway”, cuja protagonista, segundo ela, por ser uma anfitriã muito confiante, todos pensam que ela está bem. Assim como Laura, que na verdade não precisa ser feliz – mesmo que seu marido também tenta essa intenção – mas precisa demonstrar uma postura confiante de que é, para que os outros pensem que ela está bem.
No final, Laura define como “ter sorte” a vontade tão grande de Mrs. Dalloway  em ter um filho. “você quis tanto um filho. É uma mulher de sorte.”
A personagem nos dá a entender que querer construir uma família não é uma opção, e que quando uma mulher quer realmente isso para sua vida, ela tem sorte. Caso contrário, viverá uma vida indesejada, talvez até o fim, ou talvez não agüente, e não lhe reste outra opção que não seja abandonar tudo, mesmo que isso envolva não viver: “tem momentos em que você não se sente parte ( da condição de mulher que é imposta) e pensa que precisa se matar”. Laura tenta se matar, mas opta por simplesmente fugir e deixar tudo para trás.
Dessa decisão, não existe arrependimento, pois não havia outra opção para ela: “o que significa arrepender-se quando não se tem escolha?”

Como anda a nossa relação com meio ambiente?


Nunca o presente e o imediatismo temporal e espacial foram tão valorizados na sociedade humana. Neste contexto, para se ter uma satisfação pessoal plena, os seres humanos baseiam-se na posse material. Não é à toa, já que o verbo “consumir” está presente em praticamente por todos os lados, em todos os meios publicitários, e camuflado nas tendências de moda. E não basta consumir algumas vezes, é necessário “ter” sempre mais do novo, o mais moderno, para “ser” uma pessoa satisfeita e aceita pelos outros. O referencial das nossas crenças e valores deixou de ser o sentimental e espiritual para dar lugar ao financeiro e econômico, permeados pela competição. Nossas relações com outros seres humanos e com os não seres humanos refletem a atual visão de mundo, pois não somos apenas antropocêntricos[1], como também consideramos o outro como inferior a partir de identidade, gênero, raça e poder aquisitivo.
            Neste mundo antropocêntrico, a decisão do que fazer com um ser não-humano é sempre conseqüência da pergunta: serve para quê? Um caso sério de ética utilitarista, no qual um “não” como resposta significa não-valor, portanto. Um exemplo clássico, como seres solitários que somos, é quando cuidamos de um cachorro ou um gatinho porque eles nos fazem companhia e correspondem à nossa atenção com um amor incondicional. Caso não sirvam mais para companhia, ou caso tenhamos outras prioridades, é comum que eles sejam cruelmente abandonados à própria sorte pois, como animais domesticados, não sabem viver sozinhos, ou não possuem condições naturais para tanto.
            Outro exemplo é quando mudamos a dieta comum, que gira ao redor do consumo excessivo de carne, para uma dieta vegetariana[2]. No fundo, a intenção é egoísta, já que ciência afirma que comer carne pode ser danoso à nossa saúde. Além de desconsiderar o valor intrínseco dos pobres e subjugados animais, a nobre ciência ainda os classifica por cores, sendo que a carne “vermelha” deve ser evitada e a “branca”, esta sim, deve ser consumida em larga escala. Esta parece ser mais uma tentativa de amenizar a consciência dos ávidos carnívoros, afinal, o termo “branca” nos dá a impressão de ser uma carne com menos sangue, e até com menos vida e causa menos sofrimento ao ser “produzida”.
            A ideia de que nós, como seres do topo da cadeia alimentar, somos naturalmente carnívoros, não é natural, e sim construída sócio-historicamente. O argumento de que ninguém deve se abster da carne, pois afinal, nós só evoluímos[3] devido a ela, está presente no discurso dos cientistas. O problema é que a ciência é vista como neutra, quando na verdade existem relações de poder ali presentes, que levam a determinados interesses por trás de cada simples ação. Nossa cultura cientificista ainda denomina de “atrasadas” todas as outras formas de saber, tornando o discurso científico o único discurso legítimo.
As visões de mundo mudam através do tempo, em que cada contexto é diferente. Hoje, nosso contexto está diretamente associado ao capitalismo. Além do consumo, citado anteriormente, temos a indústria farmacêutica com seus produtos de baixo custo e fácil acesso – quando supostamente não deveríamos realizar a famigerada automedicação – que desmotivam cada vez mais a prevenção; a indústria alimentícia, dominada por uns poucos que acumulam muito dinheiro, com seu aprisionamento e morte de animais e largo uso de agrotóxicos; a indústria petrolífera; e assim por diante.
Com tudo isso, “a natureza deixou de ser um recurso vivo para se tornar um conjunto de recursos”. Como parte da natureza, nós, homens, também não ficamos de fora, já fomos até explicitamente chamados de “recursos humanos” pelo meio empresarial. Como recurso, apenas os elementos da natureza que “servem” para alguma coisa merecem genuinamente ser preservados. E o resto? O resto pode ser descartado ou simplesmente ignorado.
A educação vem atuando na sociedade como uma instituição que reproduz e reforça as visões de mundo dominantes que nela atuam. E não apenas o lado com relação ao meio ambiente é prejudicado. O universo cultural das nossas escolas e das nossas casas é profundamente perturbado. A educação deveria desenvolver não só o lado crítico e questionador dos indivíduos, mas também o lado criativo. Nietzsche, como grande filósofo da educação, dizia ser a criação a grande motivadora da vida. A vida todos os sentidos deveria ser o nosso grande objetivo, ao invés da busca pela produtividade, pois só o novo nos faz pensar – e não a mera reprodução de métodos e atitudes históricas – e repensar nossas atitudes e nossa visão de mundo. 


[1] Antropocêntrico como prioridade humana sobre as espécies não-humanas.
[2] Uso o termo “vegetariana” ao invés de “vegana” por considerar que a maioria das pessoas adota, primeiro, a dieta sem carne, mas ainda consome os derivados animais.
[3] Lembrando que o termo “evolução” é equivocadamente utilizado como sinônimo de progresso pela maioria das pessoas, o que me faz discordar deste argumento com relação à dieta.